O SENTIDO DA VIDA
Para mim, a vida é um percurso, uma jornada que vamos percorrendo até à morte. Para uns este percurso é absurdo, obrigatório e percorrem-no porque sim; para outros está simplesmente predestinado por um Ser maior; Ser este que decidirá o seu futuro depois da morte. Mas, para mim nenhuma destas duas preenche a minha vontade de viver.
A vida só tem sentido a partir do momento em que existe uma evolução e uma aprendizagem. E tanto uma como a outra devem permanecer em nós até à morte. Deste modo, digo que o sentido da vida se baseia em memórias. As marcas que ficam do que já passámos. Momentos que, tanto pela positiva como pela negativa, nos fazem agir melhor da próxima vez e que relembramos para o resto da nossa vida. São as memórias que fazem com que a vida valha a pena.
Para mim, o sentido da vida baseia-se na realização pessoal, e esta realização de que falo não se baseia na fé, nem em simples prazeres absurdos. Baseia-se em relações interpessoais, nas pessoas. Porque só com elas podemos aprender e melhorar, e são elas que nos oferecem as melhores memórias.
Sei que não tenho maturidade nem experiência de vida suficientes para basear toda a minha vida nas memórias que virão, até porque não teria qualquer sentido. As memórias de que falo são a vontade de que todos os momentos futuros tenham importância suficiente para me marcarem e que moldarem como uma pessoa melhor.
Na minha opinião, o sentido da minha vida baseia-se na ética. Mas uma ética moderada. Para mim o sentido da vida são as relações, como já disse. É o conhecimento, a gratificação, a integridade, o crescimento que obtemos da interacção, pois é demasiado irreal e impensável dizermos que somos totalmente auto-suficientes. Porque a melhor forma de crescer é crescer com/pelos outros. Refiro-me a uma ética moderada porque não seria honesta se dissesse que vivo a minha vida totalmente em função dos outros e que só isso me deixa totalmente realizada. Mas, facilmente o mundo seria muito melhor que cada um desse 1% de si pelo próximo, porque se eu der 1% de mim a um outro individuo, este outro iria sensibilizar-se e iria ajudar mais alguém e deste modo, lento mas eficaz todos os dias mais de uma pessoa iria sorrir um pouco mais.
Se por um lado a minha vida só faz sentido se poder ajudar as pessoas que me rodeiam; por outro, acho que a vida só faz sentido se nos sentirmos seguros e confiantes de que se cairmos temos alguém que nos agarre. Porque a vida é feita em função de darmos, mas consequentemente, acabamos sempre por receber. Assim, a vida faz mais sentido quando nos rodeamos das pessoas que gostamos e sabemos que podemos obter apoio e conhecimento das mesmas, porque é debatendo e discutindo os nosso ideais com ideais contrários que os corrigimos e se vão aproximando cada vez mais da verdade.
É nisto que a vida se baseia, é uma oportunidade enquanto seres racionais de provarmos a nós próprios que conseguimos ir até onde quisermos, de superarmos os nossos limites e de quebrarmos barreiras. De crescermos duplamente, seja por orgulho próprio, por agirmos bem face aos outros; ou gratidão e humildade perante outro indivíduo que nos ajuda quando somos nós que precisamos.
A vida só tem sentido a partir do momento em que existe uma evolução e uma aprendizagem. E tanto uma como a outra devem permanecer em nós até à morte. Deste modo, digo que o sentido da vida se baseia em memórias. As marcas que ficam do que já passámos. Momentos que, tanto pela positiva como pela negativa, nos fazem agir melhor da próxima vez e que relembramos para o resto da nossa vida. São as memórias que fazem com que a vida valha a pena.
Para mim, o sentido da vida baseia-se na realização pessoal, e esta realização de que falo não se baseia na fé, nem em simples prazeres absurdos. Baseia-se em relações interpessoais, nas pessoas. Porque só com elas podemos aprender e melhorar, e são elas que nos oferecem as melhores memórias.
Sei que não tenho maturidade nem experiência de vida suficientes para basear toda a minha vida nas memórias que virão, até porque não teria qualquer sentido. As memórias de que falo são a vontade de que todos os momentos futuros tenham importância suficiente para me marcarem e que moldarem como uma pessoa melhor.
Na minha opinião, o sentido da minha vida baseia-se na ética. Mas uma ética moderada. Para mim o sentido da vida são as relações, como já disse. É o conhecimento, a gratificação, a integridade, o crescimento que obtemos da interacção, pois é demasiado irreal e impensável dizermos que somos totalmente auto-suficientes. Porque a melhor forma de crescer é crescer com/pelos outros. Refiro-me a uma ética moderada porque não seria honesta se dissesse que vivo a minha vida totalmente em função dos outros e que só isso me deixa totalmente realizada. Mas, facilmente o mundo seria muito melhor que cada um desse 1% de si pelo próximo, porque se eu der 1% de mim a um outro individuo, este outro iria sensibilizar-se e iria ajudar mais alguém e deste modo, lento mas eficaz todos os dias mais de uma pessoa iria sorrir um pouco mais.
Se por um lado a minha vida só faz sentido se poder ajudar as pessoas que me rodeiam; por outro, acho que a vida só faz sentido se nos sentirmos seguros e confiantes de que se cairmos temos alguém que nos agarre. Porque a vida é feita em função de darmos, mas consequentemente, acabamos sempre por receber. Assim, a vida faz mais sentido quando nos rodeamos das pessoas que gostamos e sabemos que podemos obter apoio e conhecimento das mesmas, porque é debatendo e discutindo os nosso ideais com ideais contrários que os corrigimos e se vão aproximando cada vez mais da verdade.
É nisto que a vida se baseia, é uma oportunidade enquanto seres racionais de provarmos a nós próprios que conseguimos ir até onde quisermos, de superarmos os nossos limites e de quebrarmos barreiras. De crescermos duplamente, seja por orgulho próprio, por agirmos bem face aos outros; ou gratidão e humildade perante outro indivíduo que nos ajuda quando somos nós que precisamos.
Porque tudo isto preenche uma vida, e faz com que a abandonemos com a alma a sorrir e a transbordar de memórias que, ao fim ao cabo são as marcas que a vida nos deixa.