São como agulhas que levemente penetram a minha bolha, e deixam entradas e saídas de ares de influências. A bolha mantêm-se intacta pela força das minhas experiências, mas será que por outras e novas influências, essas agulhas virão a ter razão? Espero que não. Sou racionalismo puro e intacto, sentimento fragmentado e analisado enganado por utopia e imaginação. Por isso uso o cérebro em vez do coração, planeio tácticas para viver sem desilusão. Há quem diga que vivo na ilusão. Talvez sim, mas esta ilusão tem origem do real que me proporciona a matéria-prima para construir este novo mundo complexo e organizado na sua própria desorganização, que me envolve numa bolha de protecção. Não digo com isto, que rejeite tudo o que é exterior, simplesmente a minha visão fica turva e enublada pelos gases da minha especulação. Espreitarei agora por estes novos furos que libertam a minha visão, quiçá um dia se deixarei voar este balão.
sábado, fevereiro 14, 2009
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário