a essência da história de amor
Todos os corações, a partir da primeira vez que começam a bombardear o sangue pelas veias, sabem que o seu objectivo é manter um batimento cardíaco continuo. Esse objectivo é, nem mais nem menos, que um chamamento para o seu coração correspondente, assim continuam a bater incansavelmente até ao dia em que o encontram. Aí, o batimento cardíaco acelera loucamente, como que uma celebração; até ao dia em que acalma e continua num batimento mais calmo, transmitindo apenas a sua presença ao coração companheiro.
Mas, por vezes, os corações são calados e entalados pelos outros órgãos. E enganados pelos olhos. Parte atenta e analisadora do corpo humano, procura, ao contrário do coração, o belo em vez do certo. Mas os olhos mantêm uma ligação directa à cabeça e é na cabeça que são arquivadas e arrumadas todas as memórias, tornando assim supérfluo o acto de olhar repetidamente. É neste momento, quando os olhos se fartam de ver sempre o mesmo belo, e as pálpebras descem como a cortina de um teatro; que o coração, embora escondido, tem sempre razão.
Mas, por vezes, os corações são calados e entalados pelos outros órgãos. E enganados pelos olhos. Parte atenta e analisadora do corpo humano, procura, ao contrário do coração, o belo em vez do certo. Mas os olhos mantêm uma ligação directa à cabeça e é na cabeça que são arquivadas e arrumadas todas as memórias, tornando assim supérfluo o acto de olhar repetidamente. É neste momento, quando os olhos se fartam de ver sempre o mesmo belo, e as pálpebras descem como a cortina de um teatro; que o coração, embora escondido, tem sempre razão.