Rainha do seu mundo, sonhadora.
Loira, bonita, de lábios vermelho.
Solitária, da vida professora.
Seu amigo, apenas o espelho.
Seu olhar é vago mas centrado.
Menina vencedora.
Vive a vida do outro lado,
Deste, apenas uma presença esmagadora.
Por dentro, tudo se passa
numa viagem eterna.
Por fora, apenas disfarça,
Lá dentro, ela governa!
Dentro dos sonhos
O mundo é seu,
do tamanho dos seus punhos,
Onde ela é o EU.
Lá, existem fadas
Arte é toda sua vida
Todas as coisas foram inventadas
de forma viva e colorida!
A menina prisioneira.
Pula, vive no delírio,
Longe, é uma estrangeira.
Longe do seu próprio imaginário.
terça-feira, novembro 28, 2006
Hoje apetece-me imenso escrever um post. Mas também não sei bem o que escrever. Normalmente quando me apetece escrever ou estou tão triste que tenho que desabafar de alguma forma e a organização que necessito para escreve-las ordeiramente serve-me também para as arrumar na cabeça, ou a vida parece-me tão bela que tenho necessidade de o partilhar com as outras pessoas. Hoje, não sei bem qual das duas está mais presente, por um lado as ideias que flutuam na minha cabeça por arrumar não para de se contradizer e entrar em conflitos; por outro estou tão admirada com tantas pequenas coisas novas que me fascinam que é impossível não ficar um pouco feliz.
Pensei em criar uma nova historia, a terceira. mas logo mudei de ideias, porque iria ser uma história pobre pela sua simplicidade porque não retractaria nem mais nem menos do que a vida de um personagem que estivesse com o mesmo estado de espirito que eu. mas depois pensei, no geral, todos estamos com este estado de espirito. umas coisas fazem-nos mais felizes, outras não nos deixam sair da infelicidade... Mas daqui, surgiu-me o desafio de experimentar esta coisa nova, um história difícil, uma história igual a tantas vidas, uma história diferente de todas as outras que já escrevi! Não! Esta história não vai ser uma história vai ser um rascunho, um conjunto de ideias para histórias. Vai ser uma coisa sem nome. Um conjunto de pequenas ideias, que poderiam ser várias histórias. Mas que no fundo todas representam uma história de uma vida.
Terceira História
Rebotalhos de Histórias de tantas outra vidas.
2006, Algures num T2 no centro de Lisboa, Teresa, desfruta das alegrias e desalegrias de uma vida adulta.
Teresa trabalha num escritório, sonha um dia ter o seu próprio negócio, uma escola de dança. Mas ate lá Teresa sabe que tem de começar por trabalhar para os outros para pagar a renda e todos os seus pequenos grandes luxos.
Teresa, estava completamente fascinada com a sua vida totalmente independente. A vida corria-lhe bem ganhava o seu próprio ordenado, chagava-lhe para os seus gastos e ainda lhe sobrava um boa parte para as poupanças. Era bem sucedida nos emprego, até se estava a endireitar com um engenheiro de lá.
Margarida esta a a viver a melhor fase da sua vida, a primeira gravidez. E para melhorar as coisas o seu marido apoiava em tudo o que ela necessitava e era super querido. Estava no sétimo mês de gravidez e até ao dia, tudo parecia estar bem encaminhado, devido ao caso menos provável Margarida ao sexto dia de Novembro descobre que tem uma gravidez de risco! A probabilidade de ao parto só sobreviver um deles é enorme. Num par de segundos a maior razão de alegria de Margarida transforma-se no meu maior tormento.
Jaime, cobaia do grande mágico Le Raul! Jaime é hipnotizado todos os espectáculos, e todos os espectáculos volta a acordar. Todos os espectáculos deixa todos sobressaltados, com aquele olhar perdido que parece que nunca mais vais voltar a encontrar o caminho de regresso. Com aquele olhar vidrado que nos boqueia qualquer percepção de sentimentos, ou emoções. Jaime, transforma-se num vazio enorme. Jaime, perdesse.
domingo, novembro 26, 2006
Segunda História
Artur era um rapaz e 15 anos, normal, igual aos outros. Tinha entrado este ano numa escola nova, estava em Economia, mas ia-se safando bem, tanto nas aulas como nos amigos. Era um rapaz engraçado e todos lhe achavam imensa piada.
Havia um rapariga lá na escola que interessava especialmente a Artur, era a Madalena da outra turma. Ela era a rapariga mais bela que ela já tinha visto na sua vida inteira; adorava o seu sorriso, transbordava felicidade! Mas esta admiração, infelizmente não era mutua e isso deixava Artur muito desgostoso. Por mais que ele se esforçasse não conseguia cativar a atenção de Madalena. E quando por acaso se deparava numa situação em que tivesse de manter conversa era incapaz, nada lhe vinha à cabeça. Esquecera tudo o que já tinha ensaiado vezes e vezes sem conta em casa pelos corredores. Nesses momentos, Artur bloqueava, não conseguia ser natural, não artificial, simplesmente ficava petrificado em frente dela, perdido naquele beleza extasiaste.
Embora Artur não conseguisse falar com Madalena, observá-la todos os dias, ao fim de uns tempos começava a conhece-la, sabia quais as refeições que preferias e quais desgostava; as roupas que lhe ficavam melhor e as suas favoritas; enfim. Mas um dia, algo de novo aconteceu, Artur começou a repara que tinha competição, Miguel também se interessará por ela. Com o pretexto de explicação aproximou-se de mansinho de Madalena e agora andavam sempre juntinhos com brincadeiras de enamoramentos.
Pela primeira vez Artur experimentou o sabor amargo do ciúme. Era inevitável cada vez que Miguel passava por ele com aquele ar vitorioso contando aos amigos as sua aventuras mais intimas com Madalena, exibindo-as como trofeus. A temperatura corporal de Artur subia em pique! E rapidamente imaginava-se num duelo medieval com Miguel, cada um em seu cavalo, lutando por madalena. Artur ganhava sempre que Madalena esperava-o mais bela que nunca. Mas depressa Artur regressava à terra, e tentava a tudo o custo que toda esta história lhe passa-se ao lado, mesmo sendo praticamente impossível.
Passaram-se meses e embora não passasse por completo o ciúme de Artur tinha fases mais intensas e outras mais fracas. E mesmo quando arranjava novas amigas quase tão belas quanto Madalena, o ciúme já fazia parte dele.
Havia um rapariga lá na escola que interessava especialmente a Artur, era a Madalena da outra turma. Ela era a rapariga mais bela que ela já tinha visto na sua vida inteira; adorava o seu sorriso, transbordava felicidade! Mas esta admiração, infelizmente não era mutua e isso deixava Artur muito desgostoso. Por mais que ele se esforçasse não conseguia cativar a atenção de Madalena. E quando por acaso se deparava numa situação em que tivesse de manter conversa era incapaz, nada lhe vinha à cabeça. Esquecera tudo o que já tinha ensaiado vezes e vezes sem conta em casa pelos corredores. Nesses momentos, Artur bloqueava, não conseguia ser natural, não artificial, simplesmente ficava petrificado em frente dela, perdido naquele beleza extasiaste.
Embora Artur não conseguisse falar com Madalena, observá-la todos os dias, ao fim de uns tempos começava a conhece-la, sabia quais as refeições que preferias e quais desgostava; as roupas que lhe ficavam melhor e as suas favoritas; enfim. Mas um dia, algo de novo aconteceu, Artur começou a repara que tinha competição, Miguel também se interessará por ela. Com o pretexto de explicação aproximou-se de mansinho de Madalena e agora andavam sempre juntinhos com brincadeiras de enamoramentos.
Pela primeira vez Artur experimentou o sabor amargo do ciúme. Era inevitável cada vez que Miguel passava por ele com aquele ar vitorioso contando aos amigos as sua aventuras mais intimas com Madalena, exibindo-as como trofeus. A temperatura corporal de Artur subia em pique! E rapidamente imaginava-se num duelo medieval com Miguel, cada um em seu cavalo, lutando por madalena. Artur ganhava sempre que Madalena esperava-o mais bela que nunca. Mas depressa Artur regressava à terra, e tentava a tudo o custo que toda esta história lhe passa-se ao lado, mesmo sendo praticamente impossível.
Passaram-se meses e embora não passasse por completo o ciúme de Artur tinha fases mais intensas e outras mais fracas. E mesmo quando arranjava novas amigas quase tão belas quanto Madalena, o ciúme já fazia parte dele.
Foram três anos difícies, mas neles Artur dolorosamente aprendeu a viver com este novo sentimento, o ciúme que lhe valeu de muito para o resto da sua vida.
quarta-feira, novembro 22, 2006
Primeira História
Século 13. Algures num monte de terras nacionais, Lúcia, corre pelos campos. Ela tem 17 anos, já é quase uma senhora. Mas a inocência da sua aparência tira-lhe idade. A sua pele é lisa, e brilhante, faces rosadas e lábios claros como os olhos. Lúcia tem os cabelos longos castanho avelã e esvoaçavam com o vento do final da tarde. A menina, todas as tardes, ia para os campos das árvores de frutos colhe-los. O cenário era tão belo que por várias vezes a menina perdia as horas e deixava-se ficar entre a natureza até anoitecer. Estávamos na primavera, as flores começam a desabrochar, a relva é mais verde que nunca, os animais já familiarizados com a presença da jovem menina fazem-lhe companhia e a menina desfruta daqueles momentos, no seu refugio, para purificar a sua alma.
Foi numa destas tarde, que a menina conheceu Alfredo. Era um jovem cavaleiro que por aquelas terras passava com o seu exército. Partiam para Sul em conquista de terras aos Mouros. E, ao passarem por aquela aldeia decidiram ficar por lá 2 noites para descanso e reposição dos mantimentos.
Foi nessas duas noites e três dias que Lúcia e Alfredo viveram os momentos mais intensos das suas vidas em relação a uma mistura de amizade e amor, que nem eles próprios souberam distinguir.
Primeiro dia
Era meio da tarde, e Lúcia estava deitada na relva a fazer o que mais gostava ouvir os animais e cantar com eles, quando sentiu o chão tremer. Assustada, levantou-se e ao longe fui um exército a caminho da sua Terra. Rapidamente se aproximaram, e o barulho dos cascos dos cavalos ao embater no solo de terra seca ia aumentando cada vez mais. A rapariga seguidos com os olhos, estava estupefacta, nunca tinha visto tal coisa. E embora assustadora tinha a sua beleza, principalmente um cavalo, branco que se destacava de todos os outros pela sua beleza e velocidade.
Correu o mais rápido que pode até à aldeia, queria avisar toda a gente do que tinha visto. Mas quando lá chegou, eles também já lá estavam. Toda a aldeia os recebia com muita felicidade e até admiração. As senhoras traziam água, vinho e bolos. Os homens ofereciam-lhes tabaco e cumprimentavam-nos com vigor. Afastado de toda a esta agitação estava o mais novo de todos estes homens e o mais belo de todos os cavalos, o branco. A menina, sem pensar duas vezes aproximou-se deles e abordou o rapaz. Mal ele se virou ela pode constatar que o rapaz era tão belo quanto o cavalo. Um arrepio invadiu-lhe o corpo inteiro e o mundo inteiro parou durante esse meio segundo, em que os seus olhos se cruzaram com os deles. Facilmente a conversa animou, depois de uma pequena apresentação, ela era a Lúcia e ele o Alfredo, pouco mais precisavam de saber, ambos sentiam que já se conheciam à séculos e que se sentiam perfeitamente confortáveis um perto do outro.
Nessa mesma tarde ela mostrou-lhe o seu refugio. Apresentou-lhe as flores e os animais todos um por um. Alfredo, apesar de não ser muito interessado pela natureza foi contagiado pelo fascínio com que Lúcia falava de cada uma das flores e dos animais ou talvez pela beleza inocente que a rapariga tinha quando sorria e se libertava de tal forma. De qualquer maneira uma coisa era certa ela transbordava felicidade naquele lugar, e por mais estranho que fosse ele também.
Primeira noite
À hora do recolher despediram-se com um longo e apertado abraço e antes de adormecer rezaram pelo novo amigo.
Segundo dia
No dia seguinte, foi dia de ele lhe mostrar as maravilhas de cavalgar e lutar. Ensinou-a a montar e esgrimir. Passaram o dia inteiro juntos, com um sorriso na cara e os olhos brilhantes.
Segunda noite
Desta vez a despedida À hora do recolher não foi tão forte, porque ambos sabia que esta noite não ia ser tão longa, tinham combinado encontrar-se no refugio mal conseguissem escapar-lhe dos quartos.
E lá se encontraram, ela vestia uma leve camisa de dormir que lhe chegava até meio da perna, deixando-lhe a canela à mostra, era branca e um pouco transparente e, para ele, era impossível ela estar mais bela. Os longos cabelos brincavam com a brisa da noite e a camisa tentava acompanhá-los. Perdido neste transe abraçou-a, mas este abraço foi diferente, não foi como tantos outros. Ela também o sentiu, e estranhou porque era a primeira vez que sentia alguma coisa como aquilo. Aquele abraço tinha um novo amor que explodia no peito de ambos.
A lua observou-os lá do céu, e só quando ela se pôs é que eles voltaram para casa.
Terceiro dia
Ele nem dormiu, sabia que a alvorada era cedo, pois o exercito partia nessa mesma manhã. Embora cansado o rapaz ia sorridente e cheio de tantas outras coisas.
Menos sorridente estava a menina, que numa lamuria eterna chorava o seu novo e curto amor.
Passados uns longos 4 anos, o exercito voltava vencedor das suas conquistas e mais uma vez decidiram parar naquela aldeia.
Mais uma vez, ela foi a primeira a vê-los chegar. Desde a partida do seu amor que esperava ansiosa por aquele dia. O dia em que o seu amor voltaria vivo das suas conquista.
Surpresa a menina, que já não era tão menina e mais senhora, meio a rir meio a chorar correu para a aldeia. Mal o viu saltou-lhe para os braços num beijo veemente e um abraço forte. Rapidamente se apercebeu, que aquele beijo já não era o mesmo beijo. O rapaz tinha barba e os anos tinham-lhe deixado grandes marcas. Mas ignorou totalmente estes pensamentos supérfluos.
Mas, infelizmente nas primeiras conversas eles voltaram, desta vez em relação às conversas, à pessoa. Alfredo tinha passado por muitas coisas, por muitos sítios. E tudo isso o tinha marcado e alterado muito. Já não era o mesmo jovem, era agora um homem.
Não foi só Lúcia que estranhou Alfredo, a impressão foi mutua. Ambos estavam pessoas diferentes e já não eram as mesmas pessoas. Os momentos que passaram juntos foram muito importantes para ambos. Mas não passavam de recordações, agora cada um tinha seu destino e caminho a seguir.
segunda-feira, novembro 20, 2006
Coimbra
Uma cidade. Uma cidade bonita. Mas, acima de tudo uma cidade recheada de segundos significados. Uma cidade cheia de amizades. Ó! Que senhoras amizades! Uma cidade em que nas esquinas se ouvem gargalhadas. Uma cidade.
Era sábado, dezoito de Novembro, passavam poucos minutos das nove da manhã e lá ia eu num combóio intercidades com destino a Porto - Campanhã e entre as suas paragens Coimbra - B, o meu destino. Aí, eu teria de fazer transbordo para Coimbra, onde passados cinco minutos, vi a Beatriz, a correr para os meus os meus braços com um sorriso de orelha a orelha! Abraçámo-nos , sorrimos, falámos e aproximamo-nos do André e de mais dois amigos.
(...)
Era domingo, dezanove de Novembro passavam alguns minutos das nove da noite, estava exausta deitada na minha cama, a relembrar o meu fim-de-semana. Por um lado, duvidava se tudo se tinha passado ou se teria sido um sonho. Por outro lado, agradecia ter realmente ter sido realidade.
No fundo, estava feliz!
quinta-feira, novembro 16, 2006
Eu sou a Inês. Nasci na maternidade Alfredo da Costa, em Lisboa, à quinze anos, no dia doze de Maio de mil novecentos e noventa e um.
Sou baixa, meço um metro e cinquenta e dois centímetros. Peso um bocadinho de mais, quarenta e oito quilos. Calço o trinta e cinco, em alguns sapatos o trinta e seis. Visto o S em camisolas e o trinta e seis nas calças.
A minha roupa é normal, de acessórios apenas uso cachecóis/lenços, pulseiras e colares mas não me considero uma rapariga pirosa, nada mesmo!
Vejo mal, tenho estigmatizo e miopia, esta última não para de aumentar, por isso uso óculos, mas não gosto nada, por isso limito-me a usá-los nas aulas e depois do "lusco-fusco", que é a hora a que vejo pior.
Tenho cabelo volumoso e comprido, a sua cor natural é castanho mas já é a segunda vez que o pinto para um castanho mais vivo porque acho a cor natural um pouco "apagada". Uso-o sempre apanhado, porque não gosto de o ter solto. O corte é normal e tenho a franja escadeado.
Os meus olhos são pequenos e castanhos; o meu nariz arrebitado e um pouco batatudo na ponta; uso aparelho para corrigir os dentes tortos; tenho 3 furos nas orelhas: dois na direita e um na esquerda; a minha pele é branca e muito seca e as minhas unhas são grandes, deixei de as roer à mais ou menos um ano, coisa de que me orgulho muito!
Acho que fisicamente não há mais nada a dizer.
Passemos à parte psicológica:
Antes de mais, sou feliz!
Sou muito dorminhoca, e por vezes até preguiçosa em relação às coisas que não me interessam muito. Pelo contrário, quando gosto de uma coisa, empenho-me ao máximo para levar as minhas ideias até ao fim e bem feitas!
Gosto de aproveitar a vida ao máximo, mas nas situações que possam ter consequências menos boas para mim ou para os outros o meu lado racional leva a melhor.
Adoro observar o mundo do meu cantinho, como se de um filme se tratasse. Pensar como poderiam ser as coisas se não fossem como são; na sociedade em que vivemos; como poderia melhorar isto e aquilo em mim e no mundo e; especialmente, reflectir e fascinar-me sobre as relações entre as pessoas e mesmo com elas próprias pessoas.
Gosto de ler, o meu livro preferido até hoje é o "como água para chocolate" de Laura Esquivel. O livro retracta a vida de um família em que as receitas que a personagem principal cozinha, provocam reacções nos seus comensais, de acordo com o estado de espírito da personagem principal quando os prepara. Além de achar a ideia do livro formidável, amei as expressões usadas pela autora para descrever a alegria, paixão, tristeza e a raiva dos personagens.
Gosto de ouvir música, o meu gosto musical acenta-se em dois géneros: Música portuguesa como Jorge Palma, Sérgio Godinho, Rui Veloso, Clã, Toranja, David Fonseca; e Rock como The Strokes, Artick Monkeys, Block Party, Incubus. Mas, por vezes, ouço outros género para variar um pouco, como pop comercial e fado. Como dá para perceber, não sou muito fixa em relação a gostos musicais.
Adoro ver filmes, dramas. Mais em casa do que no cinema. Não sei eleger um filme preferido, gosto muito de vários.
Desporto não me fascina muito, excepto a ginástica de solo e dança, desde a clássica às latinas. Estas são duas das minhas grandes paixões, mas confesso que são muito mais físicas que práticas.
Não faço a mais pequena ideia de o que quero seguir, sinceramente estar em artes também não é uma certeza para mim. Mas gosto bastante de design e fotografia.
Considero-me simpática e boa amiga para as pessoas de quem gosto. Gosto de ouvir os outros, conversar e partilhar gargalhadas.
Mas, amigos, amigos verdadeiros. São esses que me conhecem bem. Mas, para chegar a esse estatuto é preciso algum tempo, porque não sou uma pessoa que se entregue com facilidade. É rara ou mesmo única a excepção.
Não digo que tenho poucos amigos verdadeiros, porque empenho-me para ter e até tenho alguns. Mas o que tenho poucos, e para estes uma mão chega, mas uma mão em cheia! São aqueles bons amigos pelos quais nos apaixonamos; que nos deslumbram; que nunca nos param de surpreender pela positiva e que nos transmitem e permitem uma confiança cega. É em relação a essas amizades que sou mais exigente, não me contento com qualquer pessoa, tem de ter o mínimo de interesse e ser altamente fascinante para mim. Uma pessoal com a qual possa partilhar experiências, ensinar-lhe coisas e aprender com ela também.
Por ser tão exigente com estes amigos, por vezes sou também ciumenta, mas um ciúme saudável, nada exagerado.
Muitos desses amigos, são pessoas com quem me tenho cruzado nas escolas por onde passei, mas não só. Também tenho bons amigos com os quais só passo férias e por isso, tento ao máximo matar saudades com uma visita a Coimbra sempre que posso.
Vivo em Lisboa, desde que nasci, no Areeiro, com a minha mãe, a minha irmã mais velha e com o meu pai.
Não tenho quaisquer animais de estimação, mas também não tenho pena de não os ter.
A minha cor preferida, é provavelmente o vermelho, mas também gosto muito de todas as outras cores.
E acabo assim o meu auto-retrato, não me lembrei de mais nada a dizer, acho que está bastante completo e sincero. Esta sou eu. A Inês.
Sou baixa, meço um metro e cinquenta e dois centímetros. Peso um bocadinho de mais, quarenta e oito quilos. Calço o trinta e cinco, em alguns sapatos o trinta e seis. Visto o S em camisolas e o trinta e seis nas calças.
A minha roupa é normal, de acessórios apenas uso cachecóis/lenços, pulseiras e colares mas não me considero uma rapariga pirosa, nada mesmo!
Vejo mal, tenho estigmatizo e miopia, esta última não para de aumentar, por isso uso óculos, mas não gosto nada, por isso limito-me a usá-los nas aulas e depois do "lusco-fusco", que é a hora a que vejo pior.
Tenho cabelo volumoso e comprido, a sua cor natural é castanho mas já é a segunda vez que o pinto para um castanho mais vivo porque acho a cor natural um pouco "apagada". Uso-o sempre apanhado, porque não gosto de o ter solto. O corte é normal e tenho a franja escadeado.
Os meus olhos são pequenos e castanhos; o meu nariz arrebitado e um pouco batatudo na ponta; uso aparelho para corrigir os dentes tortos; tenho 3 furos nas orelhas: dois na direita e um na esquerda; a minha pele é branca e muito seca e as minhas unhas são grandes, deixei de as roer à mais ou menos um ano, coisa de que me orgulho muito!
Acho que fisicamente não há mais nada a dizer.
Passemos à parte psicológica:
Antes de mais, sou feliz!
Sou muito dorminhoca, e por vezes até preguiçosa em relação às coisas que não me interessam muito. Pelo contrário, quando gosto de uma coisa, empenho-me ao máximo para levar as minhas ideias até ao fim e bem feitas!
Gosto de aproveitar a vida ao máximo, mas nas situações que possam ter consequências menos boas para mim ou para os outros o meu lado racional leva a melhor.
Adoro observar o mundo do meu cantinho, como se de um filme se tratasse. Pensar como poderiam ser as coisas se não fossem como são; na sociedade em que vivemos; como poderia melhorar isto e aquilo em mim e no mundo e; especialmente, reflectir e fascinar-me sobre as relações entre as pessoas e mesmo com elas próprias pessoas.
Gosto de ler, o meu livro preferido até hoje é o "como água para chocolate" de Laura Esquivel. O livro retracta a vida de um família em que as receitas que a personagem principal cozinha, provocam reacções nos seus comensais, de acordo com o estado de espírito da personagem principal quando os prepara. Além de achar a ideia do livro formidável, amei as expressões usadas pela autora para descrever a alegria, paixão, tristeza e a raiva dos personagens.
Gosto de ouvir música, o meu gosto musical acenta-se em dois géneros: Música portuguesa como Jorge Palma, Sérgio Godinho, Rui Veloso, Clã, Toranja, David Fonseca; e Rock como The Strokes, Artick Monkeys, Block Party, Incubus. Mas, por vezes, ouço outros género para variar um pouco, como pop comercial e fado. Como dá para perceber, não sou muito fixa em relação a gostos musicais.
Adoro ver filmes, dramas. Mais em casa do que no cinema. Não sei eleger um filme preferido, gosto muito de vários.
Desporto não me fascina muito, excepto a ginástica de solo e dança, desde a clássica às latinas. Estas são duas das minhas grandes paixões, mas confesso que são muito mais físicas que práticas.
Não faço a mais pequena ideia de o que quero seguir, sinceramente estar em artes também não é uma certeza para mim. Mas gosto bastante de design e fotografia.
Considero-me simpática e boa amiga para as pessoas de quem gosto. Gosto de ouvir os outros, conversar e partilhar gargalhadas.
Mas, amigos, amigos verdadeiros. São esses que me conhecem bem. Mas, para chegar a esse estatuto é preciso algum tempo, porque não sou uma pessoa que se entregue com facilidade. É rara ou mesmo única a excepção.
Não digo que tenho poucos amigos verdadeiros, porque empenho-me para ter e até tenho alguns. Mas o que tenho poucos, e para estes uma mão chega, mas uma mão em cheia! São aqueles bons amigos pelos quais nos apaixonamos; que nos deslumbram; que nunca nos param de surpreender pela positiva e que nos transmitem e permitem uma confiança cega. É em relação a essas amizades que sou mais exigente, não me contento com qualquer pessoa, tem de ter o mínimo de interesse e ser altamente fascinante para mim. Uma pessoal com a qual possa partilhar experiências, ensinar-lhe coisas e aprender com ela também.
Por ser tão exigente com estes amigos, por vezes sou também ciumenta, mas um ciúme saudável, nada exagerado.
Muitos desses amigos, são pessoas com quem me tenho cruzado nas escolas por onde passei, mas não só. Também tenho bons amigos com os quais só passo férias e por isso, tento ao máximo matar saudades com uma visita a Coimbra sempre que posso.
Vivo em Lisboa, desde que nasci, no Areeiro, com a minha mãe, a minha irmã mais velha e com o meu pai.
Não tenho quaisquer animais de estimação, mas também não tenho pena de não os ter.
A minha cor preferida, é provavelmente o vermelho, mas também gosto muito de todas as outras cores.
E acabo assim o meu auto-retrato, não me lembrei de mais nada a dizer, acho que está bastante completo e sincero. Esta sou eu. A Inês.
terça-feira, novembro 14, 2006
Ontem vi um filme, Dirty Dancing 2. Não sei quem é o realizador e muito menos quem são os actores. Mas sei que despertou em mim um sentimento:
A paixão pela dança.
Nasceu comigo, e tem me acompanhado ao longo de toda a minha vida. Como tantas outras minhas paixões, esta não é diferente. Umas vezes está mais adormecida, outras mais que viva; é uma paixão mais visual do que prática, mas não nego um pequeno bailarico; e deixa-me num estado de espirito de transe leve e admiração brutal.
E foi este filme, que despertou esta minha paixão do seu sono, que já durava à uns bons meses.
O filme, é um romance entre um belo jovem cubano e uma rapariga americana, que entram num concurso de danças de salão latinas com objectivo de o rapaz arranjar dinheiro para a sua família.
Há uma cena no filme que eu gosto especialmente, em que a rapariga assiste a um bailado cubano na rua e fica completamente apaixonada por aquelas danças - pela paixão com que os corpos sentem a música.
Acho que gostei tanto desta cena, porque ela descreve o lado da dança que mais me fascina e fá-lo em muitas outras cenas, no fundo parte do filme apoia-se muito nas observações dela sobre a dança cubana.
A minha paixão não é só a dança cubana, porque esta paixão que admiro na dança, existe em qualquer uma, desde que se dance com gosto.
Admiro a coordenação entre o corpo e a música. Porque este corpo pode ser um só, ou vários num; e esta música pode ser dos mais variados estilos sem nunca perder o seu encanto.
Uma das minhas paixões é a dança, admiro a coordenação entre o corpo e a musica.
segunda-feira, novembro 13, 2006
Rendi-me.
Estou espantada comigo mesma, pois nunca pensei que alguma vez me podesse apetecer tanto criar uma coisa destas, com vontade que durasse e que se transformasse num vício. Mas aconteceu, e só espero que essa minha vontade se realize e este post seja o primeiro de muitos mais e melhores.
A verdade, é que nem sei bem quando é que começou esta vontade, mas já dura uma semana e meia; nem tão pouco sei o porquê dela ter nascido, talvez de uma vontade extrema de libertar a minha cabeça destes pedaços de ideias, lembranças, obrigações, compromissos, de restos de coisas vividas.
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