Ontem vi um filme, Dirty Dancing 2. Não sei quem é o realizador e muito menos quem são os actores. Mas sei que despertou em mim um sentimento:
A paixão pela dança.
Nasceu comigo, e tem me acompanhado ao longo de toda a minha vida. Como tantas outras minhas paixões, esta não é diferente. Umas vezes está mais adormecida, outras mais que viva; é uma paixão mais visual do que prática, mas não nego um pequeno bailarico; e deixa-me num estado de espirito de transe leve e admiração brutal.
E foi este filme, que despertou esta minha paixão do seu sono, que já durava à uns bons meses.
O filme, é um romance entre um belo jovem cubano e uma rapariga americana, que entram num concurso de danças de salão latinas com objectivo de o rapaz arranjar dinheiro para a sua família.
Há uma cena no filme que eu gosto especialmente, em que a rapariga assiste a um bailado cubano na rua e fica completamente apaixonada por aquelas danças - pela paixão com que os corpos sentem a música.
Acho que gostei tanto desta cena, porque ela descreve o lado da dança que mais me fascina e fá-lo em muitas outras cenas, no fundo parte do filme apoia-se muito nas observações dela sobre a dança cubana.
A minha paixão não é só a dança cubana, porque esta paixão que admiro na dança, existe em qualquer uma, desde que se dance com gosto.
Admiro a coordenação entre o corpo e a música. Porque este corpo pode ser um só, ou vários num; e esta música pode ser dos mais variados estilos sem nunca perder o seu encanto.
Uma das minhas paixões é a dança, admiro a coordenação entre o corpo e a musica.