terça-feira, novembro 28, 2006

Hoje apetece-me imenso escrever um post. Mas também não sei bem o que escrever. Normalmente quando me apetece escrever ou estou tão triste que tenho que desabafar de alguma forma e a organização que necessito para escreve-las ordeiramente serve-me também para as arrumar na cabeça, ou a vida parece-me tão bela que tenho necessidade de o partilhar com as outras pessoas. Hoje, não sei bem qual das duas está mais presente, por um lado as ideias que flutuam na minha cabeça por arrumar não para de se contradizer e entrar em conflitos; por outro estou tão admirada com tantas pequenas coisas novas que me fascinam que é impossível não ficar um pouco feliz.

Pensei em criar uma nova historia, a terceira. mas logo mudei de ideias, porque iria ser uma história pobre pela sua simplicidade porque não retractaria nem mais nem menos do que a vida de um personagem que estivesse com o mesmo estado de espirito que eu. mas depois pensei, no geral, todos estamos com este estado de espirito. umas coisas fazem-nos mais felizes, outras não nos deixam sair da infelicidade... Mas daqui, surgiu-me o desafio de experimentar esta coisa nova, um história difícil, uma história igual a tantas vidas, uma história diferente de todas as outras que já escrevi! Não! Esta história não vai ser uma história vai ser um rascunho, um conjunto de ideias para histórias. Vai ser uma coisa sem nome. Um conjunto de pequenas ideias, que poderiam ser várias histórias. Mas que no fundo todas representam uma história de uma vida.


Terceira História
Rebotalhos de Histórias de tantas outra vidas.

2006, Algures num T2 no centro de Lisboa, Teresa, desfruta das alegrias e desalegrias de uma vida adulta.
Teresa trabalha num escritório, sonha um dia ter o seu próprio negócio, uma escola de dança. Mas ate lá Teresa sabe que tem de começar por trabalhar para os outros para pagar a renda e todos os seus pequenos grandes luxos.
Teresa, estava completamente fascinada com a sua vida totalmente independente. A vida corria-lhe bem ganhava o seu próprio ordenado, chagava-lhe para os seus gastos e ainda lhe sobrava um boa parte para as poupanças. Era bem sucedida nos emprego, até se estava a endireitar com um engenheiro de lá.

Margarida esta a a viver a melhor fase da sua vida, a primeira gravidez. E para melhorar as coisas o seu marido apoiava em tudo o que ela necessitava e era super querido. Estava no sétimo mês de gravidez e até ao dia, tudo parecia estar bem encaminhado, devido ao caso menos provável Margarida ao sexto dia de Novembro descobre que tem uma gravidez de risco! A probabilidade de ao parto só sobreviver um deles é enorme. Num par de segundos a maior razão de alegria de Margarida transforma-se no meu maior tormento.

Jaime, cobaia do grande mágico Le Raul! Jaime é hipnotizado todos os espectáculos, e todos os espectáculos volta a acordar. Todos os espectáculos deixa todos sobressaltados, com aquele olhar perdido que parece que nunca mais vais voltar a encontrar o caminho de regresso. Com aquele olhar vidrado que nos boqueia qualquer percepção de sentimentos, ou emoções. Jaime, transforma-se num vazio enorme. Jaime, perdesse.

1 comentário:

Brufes disse...

Há alturas da tua escrita... em que se nota a pureza, do pensamento... LOL!!! BEIJO